Thamires Polesan reafirma expectativa para esgotar novos livros de aventura
Era uma vez uma garotinha corajosa chamada Tuti, que acaba transportada com sua capa mágica, juntamente com o coelho falante Túlio, para o porão do navio pirata Piolho do Mar – uma embarcação hilária e desajeitada liderada pelo capitão de barba que pega fogo, Boom. Como a heroína escapará desta divertida confusão é o tema do novo – e segundo – livro produzido pela autora são-caetanense Thamires Polesan, 35 anos, que garante: a terceira missão da protagonista está sendo pensada e, em, breve chegará à criançada.
Tudo começou com o livro Tuti na Ilha dos Xablabos, de 156 páginas – porta de entrada para as 220 da jornada pirata (a R$ 60 reais nas livrarias e pela internet). Com enigmas, perigos e risadas, o livro fala sobre a busca pela coragem e a capacidade de seguir em frente, mesmo com medo! No enredo, os pais da protagonista acabam de se divorciar, ela muda de casa e fica sem amigos em um período frágil de sua trajetória. Até que é levada para cumprir uma missão na terra mágica.
Segundo Thamires, dar vida à história (que foi sucesso esgotado na primeira impressão do livro, na pandemia) foi também um processo de cura própria. “Sempre fui muito autocrítica e nunca achei que o que escrevia estava bom. O final do livro, só consegui colocar para fora depois da morte da minha avó. E então entendi no processo de escrita do primeiro livro que coisas que estava tentando explicar a Tuti eram elementos que precisava entender comigo mesma”, revela a autora, que, desde pequena, se diz fã do universo pirata.
Um detalhe interessante é que, quem não leu o primeiro livro, pode conferir este segundo lançamento sem medo, segundo a são-caetanense. Isso porque há uma breve retomada sobre a aventura inicial, além do que, como destaca, cada uma das edições cumpre propósitos diferentes. “Tuti na Ilha dos Xablabos aborda o amor coletivo. Já Tuti e a Capa Mágica fala do autoamor. Nesta continuação, as crianças e adultos aprendem que, apesar dos erros, estão rodeados de características boas”, conta ela, que recomenda o livro da estreia para leitores até 9 anos e a das mais novas páginas para crianças a partir dos 10 anos.
Os capítulos são indicados e foram especialmente pensados para aquela leitura antes de dormir, juntando toda a família. “As partes são mais curtas. Por conta desta característica, o primeiro livro, por exemplo, já foi escolhido para roda de leituras em escola. Uma delas, inclusive, batizou um pet da sala como Tulio e leu a obra duas vezes para quem perdeu alguns capítulos”, descreve, com orgulho.
DOAÇÃO COMO GRATIDÃO
De acordo com a escritora, a leitura do Diarinho foi inspiração quando pequena, juntamente com autoras infantis. Para ela, as crianças devem procurar ler o que consideram divertido, ao mesmo tempo em que as palavras poderão mudar sua vida. “Este foi um dos motivos para que eu fizesse questão de doar parte dos exemplares da edição para a Prefeitura de São Caetano. A leitura é curiosidade, porta de entrada”, acrescenta a jovem.
Para os minileitores que aguardam com ansiedade pela continuação das obras, Thamires não precisa data para estreia. “A Tuti é o meu eu criança aventureira, que martela na minha cabeça para lançar logo mais uma história. Enquanto o Tulio é o meu eu adulta, que fica cheio de dúvidas sobre como será o próximo lançamento. Por enquanto, estou curtindo a recepção incrível que está sendo o segundo livro”, completa.
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