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Palavra do Leitor - 14 de abril de 2025
Da Redação
14/04/2025 | 09:12
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Nossa Saúde Mental

‘Grande ABC deixa a desejar no trato com saúde mental’ (Primeira Página, ontem). Finalmente o Diário resolveu colocar o dedo na ferida e gritar em alto e bom som o que já está óbvio há muito tempo: a nossa comunidade está mentalmente abalada, fenômeno que se acentuou, julgo eu, após a pandemia, cujas 700 mil mortes e milhões de doentes causaram trauma profundo na nossa alma. Que a sociedade civil organizada e, principalmente, os políticos ouçam o chamado do jornal e se unam para que o Grande ABC tenha o seu Hospital Público da Saúde Mental. Amém!

Anselmo Brusquer

São Bernardo

Glauber Braga

É um absurdo o Conselho de Ética da Câmara Federal querer cassar o mandato do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) por ter expulsado um arruaceiro do interior da Câmara em 2024. Estão usando esse fato para calar esse combativo, imparcial e honesto deputado e assim servir de exemplo a quem mais agir igual a ele. Temos visto deputado desejando morte do presidente Lula em plena sessão da Câmara, entre inúmeros outros abusos públicos, sem nenhuma punição pelo Conselho de ética. Infelizmente a Câmara sabe que a maioria que dos que a elege não sabe o que é ética. 


Daniel Marques

Virginópolis (MG)


‘Mulherzinha’

No Encontro Internacional da Construção, em São Paulo, na terça-feira, mais uma vez Lula ofende ao se referir de forma desrespeitosa a uma mulher, quando chama a ex-presidente da Comissão Europeia, e hoje diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristina Georgieva, de “mulherzinha”! Assim como diminuindo a importância e a competência das mulheres disse ter nomeado a ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) somente porque é bonita para dialogar com o Congresso... O que diria então Lula sobre sua esposa e primeira-dama Janja, que, numa palestra em novembro de 2024, no Rio, proferiu ao microfone um “fuck you” ao empresário norte-americano Elon MusK? Que poder é esse nesta República?

Paulo Panossian

São Carlos (SP)


Brasil

No Brasil existe uma grande e redundante sacanagem com aqueles que trabalham, fora do setor público, durante cinco meses por ano para ajudar a sustentar aquilo que a sociedade já está se acostumando a chamar de covil de larápios. A pergunta que fica no ar é sobre que atitudes deveriam tomar o Ministério Público, Receita Federal, Tribunal de Contas e a Polícia Federal diante de suspeitas e escandalosas evidências de enriquecimento ilícito de centenas de corruptos. Na falta de atitudes investigativas legais, como sempre, a mensagem que o poder público passa para a sociedade é de uma sistemática impunidade protetora de quase todos que pactuam com a transformação do País em um paraíso de patifes. No Brasil, a corrupção compensa e as punições já viraram brincadeira que nossa sociedade, no cerne dos seus núcleos de poder público e privado, aprendeu: a impunidade leva a se nivelar por baixo aceitando que roubar o contribuinte já se tornou um ato politicamente correto para que o projeto de poder civil fascista fundamentado no suborno e em assistencialismo comprador de votos de quase todos os partidos siga inexoravelmente avante. A comissão do poder público diante da imunda degeneração moral das relações públicas e privadas nos deixa uma alternativa de qualificação: estamos diante do poder público em quase todos os níveis mais safado, corrupto e sem vergonha de nossa história. Com as decisões prolatadas por Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Flávio Dino, juízes do STF (Supremo Tribunal Federal), no sentido único de anularem as condenações impostas pelo ex-juiz Sérgio Moro da extinta Lava Jato contra os ladravazes confessos de verbas públicas, confirmam todas as alegações contidas neste texto, com a probatio diabólica.

Francisco Emídio Carneiro

São Bernardo




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