A primeira reunião do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC para o lançamento do programa Nova Indústria Grande ABC, que foi realizada ontem na sede da entidade em Santo André, representa um sopro de esperança para a economia regional. Com base no NIB (Nova Indústria Brasil), a iniciativa tem como objetivo inicial capacitar 30 micro e pequenas empresas, mas a perspectiva é de expansão. O fomento à inovação, à gestão eficiente e à qualificação da mão de obra pode representar tanto o fortalecimento do setor industrial como também novo ciclo de crescimento sustentável às sete cidades. O engajamento de entidades como Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e Agência de Desenvolvimento atesta a seriedade do projeto.
Os efeitos de programa bem-sucedido nesta linha tendem a extrapolar as fronteiras do setor produtivo, que está perdendo terreno para outros segmentos econômicos no Grande ABC. Ao ampliar a produtividade e a competitividade das empresas regionais, há tendência de incremento no faturamento e, consequentemente, nos tributos recolhidos aos cofres das sete cidades. Essa melhoria na arrecadação municipal possibilita a realização de investimentos que a população demanda há décadas: melhorias na rede de saúde, avanço na infraestrutura urbana, ampliação do acesso à educação e expansão do transporte. O impacto positivo pode ser ampliado conforme o programa atinja mais empreendedores, gerando um círculo virtuoso entre desenvolvimento econômico e qualidade dos serviços públicos.
Mais um ponto relevante do programa ora lançado pelo Consórcio é o estímulo à geração de empregos. Pequenas empresas são, como comprovam as estatísticas mais recentes, as maiores empregadoras do Brasil, e fortalecer sua estrutura significa abrir novas portas para trabalhadores da região. Capacitar microempreendedores e oferecer ferramentas para a modernização dos negócios não apenas estimula o empreendedorismo, como também cria ambientes propícios à geração de vagas, o que pode reduzir o desemprego e melhorar os índices sociais das sete cidades. Com planejamento e sem deixar que a iniciativa esmoreça, o Nova Indústria Grande ABC pode marcar um novo capítulo no desenvolvimento regional e consolidar o papel da indústria como eixo estruturante do progresso local.
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