Ao todo, 252 cardeais do Colégio Cardinalício serão chamados para a reunião
Após o funeral do Papa Francisco, a atenção do mundo se volta para o início do conclave, quando os cardeais de Roma deverão escolher o novo papa. O termo vem do latim cum clave, e significa fechado à chave, em alusão ao ritual de votação secreta realizada na Capela Sistina.
Ao todo, 252 cardeais do Colégio Cardinalício serão chamados para a reunião, que pode começar até 20 dias após o falecimento do antigo pontífice, conforme constituição Universi Dominici Gregis, promulgada pelo Papa João Paulo II.
Após o funeral do Papa Francisco, o Vaticano realizará nove dias de luto. Logo após, convocará o Colégio de cardeais e iniciam as reuniões gerais onde os representantes discutem os problemas da igreja e do mundo, e ali começam a delinear o perfil do novo representante que assumirá o papel de bispo de Roma.
A votação é feita na Capela Sistina, e embora haja centenas de cardeais participantes, apenas aqueles com menos de 80 anos, cerca de 120 membros, podem votar. Geralmente o escolhido está entre esse grupo, mas podem ser abertas exceções na eleição.
Para ser eleito, o novo papa deve ter 2/3 dos votos dos cardeais com direito a voto. Se o número não for atingido, haverá mais votações até que alguém atinja o quórum de apoiadores.
Se ninguém atinge a maioria qualificada de pelo menos dois terços dos votos, é adicionada uma substância que tinge a fumaça emitida pela Capela de preto. Quando a fumaça branca sair da chaminé, o novo papa foi escolhido.
O conclave mais longo da história demorou 33 meses, quase três anos, para eleger Beato Gregório X como papa, em 1271.
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